Muitas organizações acreditam que fazer as pessoas se sentirem ameaçadas gera resultado. As ameaças podem ser explícitas, mas na maioria dos casos, se escondem no excesso de controle, na falta de autonomia e na ausência de transparência.
Em momentos de crise e incerteza, quando se faz mais necessária a capacidade criativa das pessoas, muitos líderes aumentam o comando e controle, restringindo a ação das pessoas. Há um clima de crise no ar, onde as pessoas entendem que é melhor não arriscarem, não falarem.
O medo inibe a inovação. Para que novas idéias possam surgir, é preciso criar um ambiente seguro para experimentação, onde erros são tolerados e usados como aprendizado e as pessoas se sintam confortáveis em apresentar novas idéias.
“A segurança psicológica existe quando as pessoas sentem que o seu local de trabalho é um ambiente onde podem falar, oferecer ideias e fazer perguntas sem medo de serem castigadas ou humilhadas” (- The Fearless Organization)
Muitas empresas esperam criatividade e inovação, mas não percebem que o modelo de gestão as reprime. Alguns sintomas podem identificar uma cultura de medo:
– As pessoas não se arriscam
– Conflitos são evitados
– Sucesso é supervalorizado
– Busca por culpados e apontar erros
– Fofocas, falam mal de outras áreas
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