Uma nova Cultura Organizacional que resgate a sensibilidade
Estamos vivendo um novo tempo, um tempo em que não são mais os indivíduos que devem se adaptar para caber
O mundo do trabalho, por muito tempo, viveu uma história de desconexão, onde parte essencial do ser humano foi deixada de fora das organizações. Uma visão predominantemente racional e competitiva dominou o ambiente corporativo, ignorando aspectos mais sensíveis e humanos. As consequências desse distanciamento foram severas: vivemos uma epidemia de ansiedade, e as organizações têm falhado em cumprir seu papel para a sociedade e para o planeta.
Estamos vivendo um novo tempo. A saúde mental deixou de ser um tema secundário e ocupa, hoje, uma posição central nas discussões organizacionais. A inteligência artificial nos mostrou que o verdadeiro papel do ser humano não está nas tarefas automáticas, mas na sua capacidade única de compreender e responder às emoções e necessidades dos outros. É a sensibilidade que nos permitirá atuar como seres humanos
Como líderes, somos chamados a guiar essa mudança, promovendo um ambiente que acolha a humanidade em sua totalidade e que permita às pessoas florescerem de maneira integral.
Ofereço consultoria para empresas e líderes que sintam o chamado a realizar esse movimento de transformação, através da facilitação de processos de autogestão, ampliando a conexão, colaboração e autonomia, a partir de uma perspectiva de inclusão e adaptação as diferenças e necessidades de cada ser humano.
Liderei diversas iniciativas em grandes empresas para a criação de comitês independentes que promovem a conscientização, aprendizagem e conversas sobre temas delicados, criando e sustentando um campo para que a transformação ocorra de dentro para fora.
Acredito e posso contribuir com vocês na criação destes grupos, precisamos juntar os inquietos, os sonhadores, os ativistas e criar formas estruturadas de ação interna.
Estamos vivendo um novo tempo, um tempo em que não são mais os indivíduos que devem se adaptar para caber
Neurodiversidade é um termo cunhado no início dos anos 1990 pela socióloga e pesquisadora australiana Judy Singer, para descrever condições
A pandemia de Covid-19 trouxe a responsabilidade de promoção da saúde mental nas organizações para um novo patamar, trazendo clareza